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27 março, 2012

Introdução à Suplementação


É comprovado que uma dieta balanceada é a melhor forma de obter a quantidade necessária de vitaminas e minerais, suprindo assim todas as necessidades do nosso corpo.Mas nem todas as pessoas se alimentam adequadamente, e neste caso; o uso de suplementos alimentares é fundamental para a manutenção e bom funcionamento do nosso corpo. Nesse artigo estão os principais suplementos, as definições são básicas; mas creio que auxiliará algumas pessoas a entender para que servem cada um dos suplementos.





A proteína, nutriente não estocado no copo, fundamental para construção muscular, evita catabolismo pós-treino (quando seu corpo faminto, caso não receba nutrientes, os retira dos seus músculos). Esses suplementos são metabolizados no fígado e nos músculos. “Esse processo continua nos dois dias seguintes, exigindo um aporte de proteína ao longo desse período e não somente após o treino”, explica a nutricionista esportiva Mirtes Stancanelli, pesquisadora do Laboratório de Bioquímica do Exercício da Unicamp.

Whey Protein: Obtida do soro do leite, é uma das proteínas mais completas, pela quantidade de aminoácidos essenciais. Pela absorção rápida, recomenda-se seu consumo em seguida do treino.

Albumina: A proteína da clara do ovo, além de barata, oferece bom teor de aminoácidos. Por causa da absorção mais lenta, é ideal para ser consumida à noite ou para complementar a exigência protéica total da dieta.

Proteína Isolada de Soja: O termo “isolado”, diferentemente de concentrado, significa uma disponibilidade muito maior de proteína (90%). Oferece os aminoácidos essenciais (porém em menos quantidade do que a proteína animal) e mantém o nível de insulina estável, evitando que o excesso de nutrientes vire gordura. Por isso proporciona bons resultados para quem busca apenas definição muscular.



Hipercalóricos: Conhecidos como “massas”, são indicados para quem faz treinos intensivos quase diariamente, como atletas de alto rendimento. Oferecem alta concentração de carboidratos e bom teor de proteínas, contribuindo para a hipertrofia e a manutenção de massa muscular.  





 Bastam duas horas de malhação mais intensa ou uma hora e meia de corrida para que seu tanque esvazie. E carboidrato é o seu principal combustível. Em gel, líquido ou pó, ele restaura os níveis de energia, estimula a síntese de glicogênio, alivia a sensação de fadiga e preserva a massa muscular. “Em um indivíduo de 70kg, apenas 400 gramas de seu peso corporal são armazenados nos músculos em forma de glicogênio. É uma reserva que esgota rápido”, informa Júlio Tirapegui. Fique atento às características dos principais energéticos, que podem ser simples complexos.

Dextrose: Para se recuperar de atividades de curta e média duração (menos de uma hora) e mais intensas (como musculação), você precisa de carboidrato simples de alta absorção. A dextrose nada mais é do que glicose, o principal açúcar produzido pelo corpo, só que proveniente de fontes vegetais. Deve ser tomado logo após o treino para restaurar a energia e estimular a liberação de hormônios anabólicos, como insulina e IGF-1.

Maltodextrina: O carboidrato complexo do amido do milho tem liberação lenta e constante. Opte por ele se ficou muitas horas sem comer antes do treino ou para encarar atividades de longa duração (mais de uma hora). O indicado é ingerir de 30 a 60g de carboidratos a cada hora de atividade.

Gel de Carboidrato: Disponível em forma de sachês, são feitos geralmente de frutose e glicose e enriquecidos com sais minerais normalmente perdidos com o suor. Por isso podem ser consumidos durante atividades aeróbicas de longa duração ou exercícios intensos que exijam reposição rápida de energia. A ingestão ideal é de 30 a 60g de carboidrato a cada hora de atividade.

Bebidas Esportivas: A hidratação deve ser a primeira preocupação do atleta. Com apenas 3% de perda de líquidos, você já sente a fadiga e perde 15% de rendimento. E o processo começa antes mesmo de a sede aparecer. Além de ingerir de 400 a 600ml de líquido duas horas antes da atividade física, reponha o que for perdido a cada hora de exercício. As bebidas esportivas ou hidroeletrolíticas, como os isotônicos, além de hidratar, recuperam energia: contém a quantidade de sais minerais (sódio, cloreto e potássio) perdidos no suor, além de carboidratos para manutenção do nível de energia.




 O aumento de força está diretamente associado ao ganho de massa. No caso, porém, mais do que apenas hipertrofiar as fibras musculares, é importante aumentar seu número, o que só é possível com estímulos cada vez maiores (por meio de sobrecarga) e nutrientes adequados à sua pronta regeneração: os aminoácidos. É nessa relação de quebra e construção das fibras que atuam os suplementos para ganho de força.

Aminoácido Líquido: Nada mais é do que proteína em estado fragmentado, para aumentar sua velocidade de absorção. Atua de forma semelhante aos hiperprotéicos e, como eles, seu consumo deve levar em conta a ingestão diária de proteínas.

BCAA: A sigla vem de Brain Chain Amino Acids, aminoácidos de cadeia ramificada, em inglês. Consumido antes e após o exercício, reduz a fadiga, evita o catabolismo e ajuda a recuperação muscular, fornecendo os três aminoácidos essenciais (leucina, isoleucina e valina), que, diferentemente dos outros, são metabolizados nos músculos e não no fígado. Alguns suplementos protéicos, como whey ou albumina, contêm boa concentração desses nutrientes.

Ribose: Açúcar naturalmente presente dentro das células, atua na reposição de ATP (molécula que fornece energia para a contração muscular). Seu uso antes da atividade física é indicado se você pratica exercícios que exigem explosão e arrancadas de força. A ribose aumenta a resistência muscular, retardando a fadiga nas séries mais pesadas. 






Andou exagerando no churrasco e ganhou uma capa de gordura que esconde os músculos?  Lance mão dos diversos tipos de produtos que estimulam a perda de gordura sem comprometer a massa muscular.


Termogênicos ou Fat Burners: Aceleram o metabolismo e, conseqüentemente, o gasto energético, por concentrarem substâncias estimulantes, como cafeína, taurina, guaraná e chá verde. Para melhor aproveitamento, devem ser ingeridos pouco antes do início da atividade física.

Substitutos de Refeição: Os populares shakes são indicados por quem está com sobrepeso e precisa reduzir calorias. Buscam assegurar em suas formulações os principais nutrientes com baixo teor de gorduras e carboidratos.


CA/LA/CL: A três siglas identificam produtos à base de óleo de cártamo, que surgiu como alternativa à proibição do CLA (ácido linoléico conjugado), encontrado em carnes e derivados do leite, que inibe a formação de gordura e estimula sua absorção como fonte de energia. No cártamo, o ácido está em forma bruta e não conserva todas as propriedades do CLA original, embora também seja poderoso anti oxidante e energético. 





Um treino pode ser considerado uma guerra dentro do seu corpo: as células de defesa repelem os ataques sofridos pelos estímulos do exercício. No fim do combate, seu sistema imunológico está arrasado e os radicais livres circulam livremente, ocasionando o chamando estresse oxidativo. Para levantar a moral da tropa, prevenindo infecções e inflamações, além da energia vinda dos carboidratos e proteínas, é preciso garantir o suprimento de vitaminas e minerais. Segundo estudos, os mais relacionados à atividade física são as vitaminas A e E (pela função antioxidante), as do complexo B (atuam no metabolismo energético), e a C (pela função antioxidante, na prevenção de lesões musculares e na síntese de proteínas), além dos minerais cálcio, magnésio, ferro, zinco, cobre e selênio. O corpo não produz a maior parte deles, mas é bem provável que suas necessidades sejam supridas com a alimentação, se ele for bem variada. Glutamina e ácidos graxos, no entanto, podem ser uma boa alternativa para reforçar suas defesas.

Ácidos Graxos: O ômega-3 e o ômega-6, presentes nos óleos de peixe e de fígado de bacalhau, também podem ser aliados do treinamento de força. “Por sua comprovada ação antiinflamatória, colaboram na recuperação das microlesões musculares causadas pelo treino de hipertrofia”, afirma Rachel Dias, professora de nutrição da Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC – RS).

Glutamina: O aminoácido livre mais abundante no tecido muscular tem atuação no sistema imunológico, sendo empregado clinicamente na recuperação de pacientes com queimaduras ou lesões. Em forma de suplementos, ajuda a reduzir o catabolismo e facilita a recuperação muscular.

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Bom galera, essa foi a introdução ao nosso assunto sobre suplementação; continuem acompanhando o blog porque nos próximos posts nós iremos aprofundar mais nessa área... Espero que tenha ajudado! Vlw


Não estamos incentivando o uso de qualquer suplemento. Todo e qualquer suplemento alimentar deve ser indicado e orientado por um nutricionista. Cada organismo é único. O que funciona para mim pode não funcionar para você.


5 comentários:

  1. falta voce falar tambem da criatina monohidrato...

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    Respostas
    1. Já existe um post sobre a Creatina, mais estamos preparando outro com mais detalhes sobre cada tipo de Creatina; e nele Concerteza falaremos da Creatina Mono :D

      Obrigado pela Visita e Comentário!

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  2. Poxa, que texto bacana! Tirou bastante dúvida minha!
    Estou começando a malhar, e querendo comprar uns suplementos, mas não sei por onde começar. Encontrei estes: Suplementos Alimentares , qual deles é melhor?

    Até mais.

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    Respostas
    1. Pablo, para você que esta começando agora, eu recomendo muita força de vontade e dedicação. Preocupe-se muito mais com uma alimentação boa e balanceada e vá introduzindo suplementos aos poucos se você achar necessário!

      Pra inicio agora seria interessante pra você suplementar com o básico mesmo: Whey + Malto + Creatina. ((OBS: Não utilize suplementos se você tem algum problema de saúde, consulte um médico antes.)

      Obrigado pela sua visita e comentário! :D

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